sexta-feira, 31 de julho de 2009

Psicóloga é punida...

CFP puniu psicóloga que oferecia terapia para curar homossexualismo

31/07/2009 às 19h28m


O Conselho Federal de Psicologia (CFP) decidiu hoje (31) aplicar uma censura pública à psicóloga carioca Rozângela Alves Justino, que oferecia terapia para curar o homossexualismo masculino e feminino. Ela infringiu resolução do CFP, de 22 de março de 1999, na qual a entidade afirma que a homossexualidade "não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão".


O CFP manteve a punição que tinha sido aplicada à psicóloga pelo Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro. O presidente do CFP, Humberto Verona, explicou que a entidade não poderia agravar a punição, aplicando uma suspensão ou cassação do registro profissional, pelo fato de a própria psicóloga ter recorrido ao conselho.


Insistência - A disposição declarada pela psicóloga Rozângela Alves Justino de continuar a oferecer terapia para cura do homossexualismo masculino e feminino poderá lhe render punições mais graves do que a censura pública aplicada pelo Conselho Federal de Psicologia.


Segundo Humberto Verona, a censura pública será exposta no Diário Oficial da União e em publicações regionais de psicologia para notificar a sociedade do comportamento indevido da profissional, que está, em tese, proibida de manter esse tipo de conduta.


"Ela [Rozângela] foi condenada por este tribunal de ética a não mais reincidir na prática. Havendo reinserção na prática, terá que arcar com todas as consequências possíveis", disse Verona, se referindo às penalidades disciplinares de suspensão do exercício profissional por 30 dias ou de cassação do registro, mais graves do que a censura pública. Tais penalidade poderiam ser aplicadas em um novo processo ético movido por denunciantes.


"Pela lógica, se ela teve uma censura pública, que é a terceira em gravidade, num processo provavelmente a pena será mais grave do que esta", confirmou Verona.


O CFP esclareceu que psicológos não podem sugerir modificação da orientação homoafetiva do cidadão nem oferecer tratamento para tal. Mesmo se procurados por clientes em sofrimento psíquico decorrentes de sua opção sexual, os psicólogos não podem prometer cura.

"Eles podem ouvir o sofrimento e ajudar a pessoa a superar, através de um terapia de aceitação ou de acolhimento", assinalou Verona.


Advogados de Rozângela Muniz vão recorrer à Justiça Federal contra a decisão do CFP, sob o argumento de que a cliente foi vítima de constrangimento, humilhação e intimidação.


Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Carta de Rozangela:

"Provavelmente, o dia 31 de julho será um dia comum para algumas pessoas, mas, se a data do meu julgamento junto ao CFP- Conselho Federal de Psicologia - for mantida, será um marco na história do MOVIMENTO DE APOIO AO SER HUMANO E À FAMÍLIA, composto por profissionais, instituições e conselheiros que valorizam o ser humano, da concepção até a morte natural, e a família, segundo os princípios cristãos.

Cabe ao CFP dizer se continuarei a exercer minha profissão sem censura pública! Ou seja, se poderei fazer o que já faço antes mesmo da graduação em Psicologia, em 1981: apoiar pessoas em estado de sofrimento psíquico, vítimas da violência estrutural/social/doméstica, e que desenvolveram transtornos afetivos, comportamentais e sexuais, incluindo as que voluntariamente desejam deixar a homossexualidade. A estas, venho apoiando há 20 anos.

Então, é o CFP que decidirá se tenho ou não liberdade de pensamento, liberdade de expressão e liberdade científica; direitos que, segundo nossa Carta Magna ( Art 5º da CF/88), já estão garantidos?

Não seria incoerente o CFP me censurar ou me impedir de trabalhar, mesmo eu sendo:

1) Graduada em Psicologia desde 1981;

2) Ser especialista na área clínica e escolar/educacional (reconhecida pelo próprio Conselho Regional - RJ);

3) Pós- graduada em Psicodrama - quando não havia censura científica por apoiar pessoas que desejam deixar a atração pelo mesmo sexo, tanto que meu trabalho de conclusão deste curso foi “Homossexualidade X Heterossexualidade – uma possibilidade de resgate da heterossexualidade”, pelo Centro de Psicodrama do Rio de Janeiro. Além disso, apresentei trabalhos sobre o tema tanto em Congressos de Psicodrama organizados pela FEBRAP-Federação Brasileira de Psicodrama, quanto na DELPHOS, Associação de Psicodrama a qual eu era afiliada;

4) Ter treinamento em EMDR (conhecido como a terapia do estresse pós traumático), pelo EMDR, Institute Inc.;

5) E ainda cursado a especialização em atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica, na PUC-RJ?

A realidade mostra que o próprio Conselho Federal de Psicologia e Regionais vêm extrapolado as suas funções alicerçando-se em estruturas sem consistência teórica, e sem respaldo jurídico, quando baixam uma norma inconstitucional e ditam o que o profissional deve ou não considerar científico.

Após a Resolução 01/99, ficou evidente também que este Conselho Profissional optou por trabalhar contra a ciência, em detrimento dos teóricos e escolas consagradas na Psicologia, adotando um novo referencial teórico, sem dizer o nome desta sua “nova escola”. O Conselho vem impondo aos seus profissionais a sua teoria e pedagogia, como estratégia política. Hoje sabemos que o Conselho Federal de Psicologia e Regionais, estão, infelizmente, alicerçados na teoria e prática pedagógica da desconstrução social, também denominada “queer” (Faça uma busca sobre esta 'teoria' no Google e também leia no blog: http//rozangelajustino.blogspot.com – “O que está por trás do movimento homossexual”, em 2007).

O professor ateu, que trabalha nos EUA, Alan Sokal, juntamente com o professor Belga, Jean Bricmont, escreveram o livro: “Imposturas Intelectuais – o abuso da ciência pelos filósofos pós-modernos”, RJ: Record, 2006, para “atacar o cada vez mais comum abuso da terminologia científica e a irresponsável extrapolação de idéias das ciências naturais para as ciências sociais. Mais amplamente ... denunciar o relativismo pós-moderno, que sustenta a tese de que a verdade objetiva não passa de uma convenção social” (contra capa) e denunciam ainda que tais intelectuais “'atacam a racionalidade' como estratégia política para exercerem um poder político ou econômico para 'encobrir as relações de força em que o seu próprio poder está assentado'” (p.221). Sokal e Bricmont declararam que vêm sendo criticados por suas oposições à “obra teórica antifundacionalista [isto é, pós-modernista]” e – horror dos horrores – “por procurar construir um consenso fundado sobre as noções da realidade. Fomos retratados como marxistas socialmente conservadores tentando marginalizar as políticas feminista, homossexual, ...” (p.227 – grifo nosso) .

Assim, no campo intelectual, estas teorias e suas práticas disformes, inconsistentes e inconsequentes vêm pervertendo não somente a ordem social como também os conceitos científicos, o que se reflete no ser humano que se encontra em estado de sofrimento, acrescentando-lhe mais dor, especialmente ao que deseja procurar apoio e não encontra o acolhimento desejado, bem como seus familiares. Este é o reflexo mais perverso desta “impostura intelectual” com finalidades políticas e econômicas.

Além do sofrimento que já carrega advindo da sua própria condição homossexual egodistônica - caso em pauta: a OMS declara que, "se a pessoa se encontra em sofrimento psíquico, pode procurar tratamento para alterá-la"; Classificação dos Transtornos Mentais e Comportamentais da CID 10 (Porto Alegre, Artmed:1993): "a direção para a alteração é opção da pessoa que procura o apoio – ela pode tentar se ajustar à homossexualidade (o que o Conselho de Psicologia quer impor aos seus profissionais e as que procuram o profissional) ou decidir deixá-la, voluntariamente, se esta for a sua escolha ao procurar o apoio terapêutico". Portanto, o ser humano em estado de sofrimento está recebendo os respingos da briga teórica e da imposição das “imposturas intelectuais” à prática psicológica caso opte, por razões próprias, por deixar a homossexualidade.

A postura do CFP e Regionais não seria, portanto, mais uma forma de violência social contra o ser humano a partir de uma violência intelectual ou violência teórica?

Os reflexos da minha condenação no MOVIMENTO DE APOIO AO SER HUMANO E À FAMÍLIA:

A minha condenação abrirá um precedente para que mais psicólogos sejam julgados e condenados por apoiar os que voluntariamente desejam deixar a atração pelo mesmo sexo, reforçando a mordaça que o próprio Conselho Profissional nos impôs. Nós, Psicólogos, nos encontramos sem liberdade de pesquisa científica, pois a única linha de pesquisa aceita é a dos “pseudo intelectuais” pós-modernos, conformados com a “teoria queer”. Os profissionais que têm uma linha de pensamento diferente desta abandonarão, forçosamente, as suas pesquisas e produções teóricas e é o que já tem ocorrido.

Além dos Psicólogos, esta mordaça também vem sendo colocada, ao longo dos anos, em líderes de instituições de apoio ao ser humano e à família que professam a fé cristã e que apóiam os que voluntariamente desejam deixar a homossexualidade. Aliás, esta Resolução ‘queer’ foi adotada para perseguir os profissionais que participaram de um evento religioso em Viçosa, MG, visando o apoio aos que voluntariamente desejam deixar a atração pelo mesmo sexo, declaração feita pela então presidente do CFP , Ana Bock, em 2000, à Revista VEJA (busquem na internet).

Antes mesmo da Resolução ‘queer’ ser imposta aos profissionais de psicologia, o Movimento de Apoio já trabalhava em constante tensão, num verdadeiro clima de terror, obrigado a se comportar como se estivesse cometendo um crime. Não manifesta opinião acerca da homossexualidade, não diz o que faz ou onde funciona, pois a perseguição e pressão de grupos opostos são tão fortes que parece ser muito errado apoiar as pessoas que voluntariamente desejam deixar a homossexualidade!

Tanto os profissionais quanto os conselheiros desta área sofrem desgastes físicos, emocionais, financeiros, além de terem a sua imagem pessoal comprometida por se disporem a ajudar os que os procuram com tal demanda na sexualidade. Apoiadores já tiveram fezes atiradas em suas casas e têm sido constantemente ameaçados através de e-mails e cartas. Tudo isso tem refletido nos muitos ministérios de apoio existentes no Brasil. Muitos apoiadores querem proteger suas famílias e, se um for profissional da área de Psicologia, acabam por colocar em risco o seu sustento pessoal.

O maior problema a enfrentar é o da violência por parte de alguns repórteres da mídia, defensores com este movimento desconstrutor social que inescrupulosamente atentam contra o seu próprio código de ética profissional, além de irem de encontro à própria lei da imprensa, como foi o caso do Repórter da Folha de São Paulo, Vinícius Galvão, que se disfarçou de paciente para me comprometer (cf. blog: http//rozangelajustino.blogspot.com). Espero que a Rede Globo, e outros veículos de comunicação que estão me entrevistando, também não contribuam para meu prejuízo pessoal, pois muitos comprometem outros, mas não se comprometem com os seus próprios atos. Por exemplo, depois de eu dar uma entrevista para o Fantástico do próximo dia 26, a repórter da Rede Globo, Luciana Osório, não quis assinar o termo de compromisso que apresentei como condição para continuarmos a entrevista (v. informações no site da ABRACEH e no meu blog).

O que vemos na prática é a mídia (com exceções) trabalhando em conjunto com o movimento da desconstrução social “queer”, de forma a minar os alicerces do ser humano até destruí-lo, assim como aos profissionais que trabalham para apoiar o seu próximo e fortalecê-lo. Faz parte da política e da pedagogia “queer” perseguí-los usando todos os recursos da sua ditadura, até a inquisição.

Por todas estas razões, caso eu seja condenada à censura pública, maior temor haverá entre os psicólogos e muito mais nas instituições de apoio existentes no Brasil, todos estarão sob um clima de tensão constantes, devido a esta ditadura, a quase um passo da inquisição gay!

Qualquer punição que me venha a ser imposta será um ato de injustiça e violência não só contra a minha pessoa e contra o meu papel profissional, mas também contra o ser humano e à família, contra a sociedade brasileira. Por isso, faça a sua parte, participe do abaixo-assinado on line no site da ABRACEH: www.abraceh.org.br (final do menu, do lado esquerdo). Ou imprima o documento abaixo e passe em sua comunidade. Divulgue, veicule em sua instituição e entre amigos. Envie as páginas assinadas para a CAIXA POSTAL 106.075 – Niterói – RJ CEP 24.230-970".

O caso da psicóloga Rozangela Justino


Folha de SP publica matéria sobre Rozângela Justino sobre cura gay


Na edição do dia 14, a Folha de São Paulo publica matéria com a evangélica e psicóloga Rozângela Justino. Um jornalista da Folha pagou R$ 100,00 por uma consulta com a psicóloga que garante a cura.

Em entrevista Justino diz que o homossexualismo (sic) é uma doença e que o Movimento quer implantar em toda a sociedade. “Há um grupo com finalidades políticas e econômicas que quer estabelecer a liberação sexual, inclusive o abuso sexual contra crianças”, diz a psicóloga na entrevista.

O presidente da ABGLT, Toni Reis disse hoje no Panamá que além de desrespeitar as resoluções da Organização Mundial da Saúde e do Conselho de Psicologia, Rozângela Justino incentiva o ódio contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT): “Dizer que o movimento quer estabelecer o abuso sexual contra crianças é criminoso e deve ser entendido como incitação à violência”.

A ABGLT estará presente no julgamento de cassação da psicóloga. “Não admitiremos que ela compare os assassinatos que LGBT sofreram desde a Santa Inquisição e que continuamos sofrendo com o fato de pedirmos justiça contra a forma antiprofissional com que ela atua”, finaliza Reis. A ABGLT estuda formas de processar Justino pelas declarações dada à reportagem da Folha.

Durante a elaboração da reportagem um jornalista da Folha marcou uma consulta por R$ 200,00 e acabou tendo um desconto de cem reais. Durante a sessão Justino disse que 50% da chance de cura depende do homossexual que quer deixar essa vida. A terapeuta disse que o tratamento pode levar de quatro a cinco anos.

Conselho Federal de Psicologia decide no dia 31 se cassa licença de Rozângela Alves Justino.
Resolução veta tratar questão como doença e recrimina indicação de tratamento; se o registro for perdido, será a 1ª condenação do tipo no país.

O Conselho Federal de Psicologia julga, no fim deste mês, a cassação do registro profissional de Rozângela Alves Justino por oferecer terapia para que gays e lésbicas deixem a homossexualidade. Se perder a licença, será a primeira condenação desse tipo no Brasil.

Resolução do próprio conselho proíbe há dez anos os psicólogos de lidarem a homossexualidade como doença e recrimina a indicação de qualquer tipo de "tratamento" ou "cura".
Rozângela, que afirma ter "atendido e curado centenas" de pacientes gays em 21 anos, diz ver a homossexualidade como "doença" e que algumas pessoas têm atração pelo mesmo sexo "porque foram abusadas na infância e na adolescência e sentiram prazer nisso".

Numa consulta em que a reportagem, incógnita, se passava por paciente, Rozângela, que se diz evangélica, recomenda orientação religiosa na igreja.
"Tenho minha experiência religiosa que eu não nego. Tudo que faço fora do consultório é permeado pelo religioso. Sinto-me direcionada por Deus para ajudar as pessoas que estão homossexuais", afirma.
A cassação de Rozângela, que atende no centro do Rio, foi pedida por associações gays e endossado por 71 psicólogos de diferentes conselhos regionais.
Segundo Rozângela, que já foi condenada a censura pública no conselho regional do Rio no final de 2007, "o movimento pró-homossexualismo tem feito alianças com conselhos de psicologia e quer implantar a ditadura gay no país".

"É por isso que o conselho de psicologia, numa aliança, porque tem muito ativista gay dentro do conselho de psicologia, criou uma resolução para perseguir profissionais", afirma.
No Rio, Rozângela participa do Movimento Pela Sexualidade Sadia, conhecido como Moses, ligado a igrejas evangélicas.

A almoxarife Cláudia Machado, 34, diz que recebeu de Rozângela a apostila "Saindo da homossexualidade para a heterossexualidade", que prega meios para a mudança de orientação sexual. "Hoje vivo a minha homossexualidade tranquila, essa história de cura não existe, o que houve foi um condicionamento. Reprimi meus desejos. Não sentia prazer", diz.

Já a pedagoga Fernanda, que pede para não ter o sobrenome divulgado, diz ter sido LÉSBICA por dez anos e que, depois da terapia que faz com Rozângela há quatro anos, passou a ter relações heterossexuais. "Realmente há possibilidade de sair da homossexualidade. É um processo longo. De lá para cá busco a feminilidade."

"A ciência já mostrou que não existe tratamento para fazer com que alguém deixe de ter desejo HOMOSSEXUAL nem heterossexual. Quando se promete algo assim, é enganoso", diz o terapeuta sexual Ronaldo Pamplona, da Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana.

Segundo ele, a Sociedade Americana de Psiquiatria retirou a homossexualidade do diagnóstico de doenças em 1974, seguida, uma década depois, pela Organização Mundial da Saúde.
"Se absolvê-la, o Conselho Federal de Psicologia vai referendar a tese de que é possível "curar" gays", diz Toni Reis, presidente da ABGLT, a associação brasileira de homossexuais.
"Isso traz prejuízo aos gays e contribui para fortalecer o estigma", afirma Cláudio Nascimento, superintendente da Secretaria de Direitos Humanos do Rio e do grupo Arco-Íris.
"Vejo [o pedido de cassação] como uma injustiça", diz Rozângela, que, se cassada, pensa em recorrer à Justiça comum.

De um lado, cem entidades gays de todo o país vão levar um manifesto e manifestantes no dia do julgamento de cassação de registro de Rozângela, no próximo dia 31, em Brasília. Do outro, ela diz que vai reunir alguns ex-gays e psicólogos amordaçados para protestar contra a censura que diz sofrer.

"É a Inquisição para héteros", diz terapeuta
A psicóloga Rozângela Alves Justino diz que homossexualidade é uma "doença" e que "a maioria dos gays foi abusado sexualmente na infância e sentiu prazer nisso".

FOLHA - Como a sra. vê o homossexualismo?
ROZÂNGELA ALVES JUSTINO - É uma doença. E uma doença que estão querendo implantar em toda sociedade. Há um grupo com finalidades políticas e econômicas que quer estabelecer a liberação sexual, inclusive o abuso sexual contra criança. Esse é o movimento que me persegue e que tem feito alianças com conselhos de psicologia para implantar a ditadura gay.

FOLHA - O que é ditadura gay?
JUSTINO - Há vários projetos no Congresso para cercear o direito de expressão, de pensamento e científico. Eles foram queimados na Santa Inquisição e agora querem criar a Santa Inquisição para heterossexuais.

FOLHA - A que a sra. atribui o comportamento gay?
JUSTINO - À expectativa dos pais, que querem que o filho nasça menino ou menina. Projetam na criança todos os anseios. E daí começam a conduzir a sua criação como se você fosse uma menina. Outra causa mais grave é o abuso sexual na infância e na adolescência. Normalmente o autor do abuso o comete com carinho. Então a criança pode experimentar prazer e acabar se fixando.

FOLHA - Mas nem todos os homossexuais foram abusados na infância.
JUSTINO - A maioria foi.

FOLHA - Como é o seu tratamento?
JUSTINO - É um tratamento normal, psicoterápico. Todas as linhas psicológicas consagradas e vários teóricos declaram que a homossexualidade é um transtorno. A psicanálise a considera como uma perversão a ser tratada. À medida em que a pessoa vai se submetendo às técnicas psicoterápicas, vai compreendendo porque ficou presa àquele tipo de comportamento e vai conseguindo sair. Não há nada de tão misterioso e original na minha prática. Sou uma profissional comum.

Como paciente, repórter paga R$ 100 a sessão
Numa sala onde mal cabem dois sofás cobertos com capas meio encardidas e uma cadeira de palha, a psicóloga Rozângela Alves Justino promete "curar" gays em terapia que pode durar de dois a cinco anos.
A mulher de fala mansa e fleumática diz já ter "revertido" uns 200 pacientes da homossexualidade -que vê como doença- em 21 anos de profissão.

Sem se identificar como jornalista, a reportagem se passou por paciente e pagou por uma consulta - R$ 200, regateados sem resistência para R$ 100.
Para uma primeira sessão, ela mais fala do que ouve. Tampouco anota dados ou declarações do consulente. Explica que faz "militância política para defender o direito daquelas pessoas que querem voluntariamente deixar a homossexualidade". "É um transtorno porque traz sofrimento", diz a psicóloga, formada nos anos 1980 no Centro Universitário Celso Lisboa, no Rio.

Rozângela diz adotar a "linha existencialista" e que 50% de chance do sucesso da "cura" vem da vontade do HOMOSSEXUAL de sair "dessa vida" e outros 50% decorrem do trabalho psicoterápico.
"É preciso entender o que está por trás da homossexualidade. E a mudança vai acontecendo naturalmente. Vamos tentar entender o que aconteceu para que você tenha desenvolvido a homossexualidade. Na medida em que você for entendendo a sua história, vai ficar mais fácil sair", diz.

Rozângela mostra plena convicção no que defende.
"Com certeza há possibilidade de saída. Nesses 20 anos já vi várias pessoas que deixaram a homossexualidade. Existe um grupo que deixou o comportamento HOMOSSEXUAL. Existem pessoas que, além do comportamento, deixaram a atração HOMOSSEXUAL. E outras até desenvolveram a heterossexualidade e têm filhos."

No final da consulta, a recomendação: "A igreja pode ser um espaço terapêutico também" - embora não faça pregação.

Fonte: Folha Online

sexta-feira, 29 de maio de 2009

sábado, 31 de janeiro de 2009

O início... :)